quarta-feira, 16 de abril de 2008

O homem um ser social versos a Educação Fiscal na Educação Infantil


O homem é um ser que não consegue viver sozinho. Necessita organizar-se em sociedade adquirir bens, assegurando sua sobrevivência e de seus descendentes. Ele é superior aos demais porque é dotado de raciocínio, está sempre procurando aperfeiçoar os seus atos. Todos nós dependemos do meio em que vivemos. Iniciando com nossa família e com o passar dos tempos com nossos vizinhos, escola, companheiros de trabalho e todos os demais grupos que fazemos parte.

Podemos dizer que o homem possui necessidades individuais e coletivas. Mas o que isso tem haver com “educação fiscal”? As individuais vem de um esforço próprio já as coletivas e ou públicas são as que vem de encontro com um interesse geral de uma comunidade, sendo assim compete ao poder público.

Essas necessidades não podem ser resolvidas através do individualismo e tão pouco pelo grupo em que ele está inserido. É necessário que o Poder Público assuma a responsabilidade sobre essas necessidades. E esses recursos são adquiridos através da arrecadação de tributos.

Dentre as instituições, que podemos considerar de maior inportância, estão a família, a igreja, instituições culturais e o Estado.

O Estado está diretamente ligado ao Poder Público, o qual é responsável por executar as melhorias de que necessitam uma comunidade, e uma cidade. Ele é quem determina como e onde serão aplicados os tributos arrecadados. Tributos estes que estão classificados em diretos e indiretos.

Mas de que adianta falarmos de tributos e poder Público se não desenvolvermos tal consciência em nossas famílias e nossos filhos e alunos, se não colocarmos a Educação Fiscal como um dos Temas Transversais que devem ser trabalhados por todos o corpo docente e discente da Escola.

Onde através do pequeno gesto de solicitar a “Nota Fiscal”, em uma compra ou prestação de serviço. E evitando a sonegação como um dever público de todo cidadão, ajudando na erradicação das injustiças sociais que atingem a grande maioria da população. Onde cada cidadão deve tornar-se um fiscal do Estado contribuindo para o crescimento e bem estar de sua comunidade.

Lembrando que os alunos de educação infantil são ainda pequenos e esse tema é bastante complexo, os professores devem se utilizar de estratégias que venha a abordar conceitos simples, como sobre cidadania, direitos e deveres, exigindo notas fiscais, e que por trás de cada obra construída pelo governo está o tributo, que é pago por todos nós.

A infância também é objeto de análise para tentar entender criticamente a cultura do adulto. Para tanto, seria apenas necessário analisarmos as falas do cotidiano de crianças de classes sociais diferentes para mostrar como elas constrõem a realidade social na sua relação com os outros. Aqueles do mesmo meio social ou aqueles de meios sociais diferentes, dos quais elas tomam conhecimento através, principalmente, dos meios de comunicação.

Através da análise das falas das crianças e também dos adultos, poderiamos fazer uma amostragem, da visão que têm, na sua essência, de conceitos modernos como capitalismo, alienação e modernidade.

Um dos instrumentos do capitalismo, o consumismo, aparece nas falas das pessoas, provando sua internalização; que nada mais é que uma internalização construída pela prática diária.

Trabalhando a Educação para a cidadania. Estaremos exercitando as habilidades necessárias a prática e a vivência da cidadania e assim contribuindo para o bem estar da s futuras sociedades.